Alma de Boêmio

Tião Carreiro e Paraíso

A minha sorte foi tirana e a desdita, 

 Me faz sofrer por amar quem não me quer, 
 Isto acontece para o homem que acredita, 
 Que existe amor no coração de uma mulher. 
 Por mais que eu queira esquecer o meu passado, 
 Meu sofrimento é viver pensando nela, 
 E os amigos pra me verem magoado, 
 Quando me encontram, vem me dar notícias dela. 
 Só tenho a lua e a bebida como herança, 
 Este mulher me este maldito prêmio, 
 E hoje dela só me resta uma lembrança, 
 A torturar a minha alma de boêmio. 
 Embriagado, passo às noites pelas rua, 
 Ninguém tem pena deste meu triste viver, 
 Olho pro céu pra contemplar a luz da lua, 
 E representa, sua imagem aparecer. 
 Foi o desgosto que atirou-me nesta vida, 
 Abandonado e renegado pelo mundo, 
 Eu vivo sempre naufragado na bebida, 
 Tornei-me apenas um boêmio vagabundo. 

 Perdi amigos, perdi tudo que já tive, 
 Em altas noites, só o sereno me abraça, 
 E esta mulher na mesma rua ainda vive, 
 Segue com outro, a brindar minha desgraça. 

 ( Ela recitando ) 
 Se hoje estás abandonado, tú mesmo és culpado, pois não me soubeste amar,  
 tú caminha sem guarida, e eu, triste, brindo tua despedida, na mesa deste bar. 

 ( Ele recitando )  
 Segue, segue agarrada à tua taça, zombando de minha desgraça, que breve  
 chegará ao fim, quando eu for pra eternidade, tú lembrarás com saudade, e  
 hàs de chorar por mim. 
 Foi o desgosto que atirou-me nesta vida, 
 Abandonado e renegado pelo mundo, 
 Eu vivo sempre naufragado na bebida, 
 Tornei-me apenas um boêmio vagabundo. 
 Perdi amigos, perdi tudo que já tive, 
 Em altas noites, só o sereno me abraça, 
 E esta mulher na mesma rua ainda vive, 
 Segue com outro, a brindar minha desgraça...
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