A estrada vida é um palco Onde as cenas são todas reais Muitos gozam e outros padecem Resgatando seus erros fatais São pessoas igual a criança Que ainda não sabe o que faz Quer aquilo que não alcança Quando alcança já não quer mais Vejam bem quanto homem que casa E ao lar ele nunca se apega Abandona a esposa por outra Mas acaba levando uma esfrega Ele esquece que alguém tá de boca Na esposa que ele renega Pois mulher e alça de caixão Quando um larga tem outro que pega Também tem a mulher sem juízo Que seu lar ela não considera O amor, o respeito, e a decência Isso tudo pra ela já era Ela esquece que todo marido Quando ama, respeita e venera A riqueza maior para ele É o carinho da mulher sincera Também tem o que só por preguiça Um brilhante futuro embarga Depois fica tramando da sorte E dizendo que a vida é amarga E se esquece que tem muita gente Que trabalha igual burro de carga Mas prefere uma vida apertada Do que uma sepultura larga