Sou escravo da revolução (oh oh lord) Acorrentado pelos pés e mãos (oh oh lord) Rebeldia é o meu grilhão (oh meu senhor) Sou escravo da revolução (oh oh lord) Acorrentado pelos pés e mãos (oh o meu Brasil) Sou escravo da Quanto mais eles me dizem o que eu tenho que fazer Mais ainda sou do contra, eu sou duro de roer Com certeza politicamente incorreto devo ser Não sou bom de hipocrisia, isso não é jeito de viver Estão sempre nos dizendo o que devemos pensar O que sentir, o que ouvir, o que ler e até falar E os profetas do nada nos gritam das televisões Como faustos, como ninfas, num domingo infernal Sou escravo da revolução (oh oh lord) Acorrentado pelos pés e mãos (oh oh lord) Rebeldia é o meu grilhão (oh meu senhor) Sou escravo da revolução (oh oh lord) Acorrentado pelos pés e mãos (oh o meu Brasil) Sou escravo da Eu declaro guerra à essa estúpida instituição Uma guerra de vida e morte em prol da arte e da razão Dessa corda bamba, nos atiram sem rede ao chão Somos bobos dessa corte caindo no abismo da ilusão Há quem me chama de arrogante, que sou crítico demais Por que grito por que exijo o perfeito e o melhor Do artista ao presidente, da polícia ao gari A juventude putrefata o cadáver da excreção E este é o meu grito, de alerta, de paixão Lembre que nove não é dez e na trave não é gol Se te pego pelo pé é porque eu espero mais Eu só quero te ver no controle com a alma no olhar Thomas Jefferson na América na França um Voltaire Göethe na Alemanha no Brasil o rei Pelé Seria bom um Churchill da Silva nosso Gandhi Mahatma Zé Enterrando sua espada na canalha desse meu Brasil Sou escravo da revolução (oh oh lord) Acorrentado pelos pés e mãos (oh oh lord) Rebeldia é o meu grilhão (oh meu senhor) Sou escravo da revolução (oh oh lord) Acorrentado pelos pés e mãos (oh o meu Brasil) Sou escravo da revolução