[Enredo: Um Defeito de Cor] O samba genuinamente preto Fina flor, jardim do gueto Que exala o nosso afeto Me embala, ô Mãe, no colo da saudade Pra fazer da identidade nosso livro aberto Omoduntê, vim do ventre do amor Omoduntê, pois assim me batizou Alma de Jeje e a justiça de Xangô O teu exemplo me faz vencedor Sagrado feminino ensinamento Feito águia corta o tempo Te encontro ao ver o mar Inspiração a flor da pele preta Tua voz, tinta e caneta No azul que reina Iemanjá Salve a Lua de Benim Viva o povo de Benguela Essa luz que brilha em mim E habita a Portela Tal a história de Mahin Liberdade se rebela Nasci quilombo e cresci favela Salve a Lua de Benin Viva o povo de Benguela Essa luz que brilha em mim E habita a Portela Tal a história de Mahin Liberdade se rebela Nasci quilombo e cresci favela Ora yê yê, Oxum, Kalunga É mão que acolhe outra mão, macumba Teu rosto vestindo o adê No meu alguidar tem dendê O sangue que corre na veia é Malê Em cada prece, em cada sonho, nega Eu te sinto, nega Seja onde for Em cada canto, em cada sonho, nego Eu te cuido, nego Cá de onde estou Saravá, Kehinde Teu nome vive Teu povo é livre Teu filho venceu, mulher Em cada um de nós Derrame seu axé Saravá, Kehinde Teu nome vive Teu povo é livre Teu filho venceu, mulher Em cada um de nós Derrame seu axé O samba genuinamente preto Fina flor, jardim do gueto Que exala o nosso afeto Me embala, ô Mãe, no colo da saudade Pra fazer da identidade nosso livro aberto Omoduntê, vim do ventre do amor Omoduntê, pois assim me batizou Alma de Jeje e a justiça de Xangô O teu exemplo me faz vencedor Sagrado feminino ensinamento Feito águia corta o tempo Te encontro ao ver o mar Inspiração a flor da pele preta Tua voz, tinta e caneta No azul que reina Iemanjá Salve a Lua de Benin Viva o povo de Benguela Essa luz que brilha em mim E habita a Portela Tal a história de Mahin Liberdade se rebela Nasci quilombo e cresci favela Salve a Lua de Benim Viva o povo de Benguela Essa luz que brilha em mim E habita a Portela Tal a história de Mahin Liberdade se rebela Nasci quilombo e cresci favela Ora yê yê, Oxum, Kalunga É mão que acolhe outra mão, macumba Teu rosto vestindo o adê No meu alguidar tem dendê O sangue que corre na veia é Malê Em cada prece, em cada sonho, nega Eu te sinto, nega Seja onde for Em cada canto, em cada sonho, nego Eu te cuido, nego Cá de onde estou Saravá, Kehinde Teu nome vive Teu povo é livre Teu filho venceu, mulher Em cada um de nós Derrame seu axé Saravá, Kehinde Teu nome vive Teu povo é livre Teu filho venceu, mulher Em cada um de nós Derrame seu axé Em cada um de nós Derrame seu axé Em cada um de nós Derrame seu axé