Boneca de pano Gingando Num cabaré. Poderia ser bonequinha de louça Tão moça Mas não é. Um dia alguém a chamou de boneca E ela, sendo mulher, Acreditou. O tempo foi se passando, E ela se desmanchando. Hoje quem olha pra ela Não diz quem é. Em vez de boneca de louça, Hoje é boneca de pano De um sombrio cabaré.