Já não há mais o que vagar dois olhares envergonhados agora tudo é discreto até já esqueces o passado se te perguntarem se estive ausente vão ouvir dizer que não me vendo nem me dou a toda a gente Não há... ninguém como tu, tão diferente não há...ninguém como havia, antigamente As pessoas que tu ves no meio das avenidas todas procuram assentos já nem ligam ao dia-a-dia os mendigos que se escondem nas arcadas divididas fumando definitivo deitando contas à vida e se alguém notar a tua indiferença diz-lhes que o acaso é mera coincidência Não há... ninguém como tu, tão diferente não há...ninguém como havia, antigamente Não há... ninguém como tu, tão diferente não há...ninguém como havia, antigamente Não há... ninguém como tu, tão diferente não há...ninguém como havia, antigamente Não há... Não há ninguém como tu!