E nesse ano a noite preta pega a porta E arremessa contra a massa da parede E a ventania feito faca tudo corta A sombra torta dança estranha como a rede, Carolina Carolina foi pro samba, Carolina Foi dançar o chen-nhen nhen Carolina foi pro samba, Carolina Foi dançar o chen-nhen nhen E refletidas no cubículo calado Pulsam, dilatam-se, cadeiras que se movem Respiram os ratos e os bordados dos sapatos E Brilham os insetos Sempre alimentando aos sapos, Carolina Carolina foi pro samba, Carolina Foi dançar o chen-nhen nhen Carolina foi pro samba, Carolina Foi dançar o chen-nhen nhen Cabeça cheia como um saco de confetes Pende os ombros com serpentes de cabelo E essas loucas cobras das loiras reluzentes Se enroscam no tronco do cotovelo, Carolina Carolina foi pro samba, Carolina Foi dançar o chen-nhen nhen Carolina foi pro samba, Carolina Foi dançar o chen-nhen nhen