Da Alma Branca Dos Que Têm Saudade

Luiz Marenco

Composición de: Gujo Teixeira/Joca Martins
Da alma branca dos que tem saudade 
brotam luzeiros pra clarear o dia
E na madrugada junto a um fogo grande 
repontam a querência que estava vazia
E se repetem por saberem o rumo 
que a vida toma por andar vadia

Nem mesmo o tempo por ter contratempos 
reconhece o sonho entre os temporais
Que a alma inventa cada vez que a gente 
se perde de um jeito de não se achar mais
E se desespera por saber que a espera 
pode ser pequena ou não findar jamais

Cada vez que a alma por não ter morada 
acha novo ninho pra pousar as asas
Uma outra alma oferece abrigo 
que a gente às vezes o transforma em casa
E quando então uma saudade fica 
junto a um fogo grande pra soprar as brasas

E a gente chora de chover por dentro 
por mais que essa dor nos siga as pegadas
Nem mesmo que a chuva com suas nuvens negras 
apague seus rastros que marcaram a estrada
Daí então meu rumo possa ter destino 
de vencer distâncias e topar paradas

E da alma branca dos que tem saudade 
o que a gente então pode perceber
Que a luz dos olhos pode ser o brilho 
que vamos tentando em vão esconder
Pois quem tem os olhos de olhar por dentro 
reconhece a alma por saber querer
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