Que me parece um silêncio na alma Na noite solta que se vêm a mim E renascendo nestas horas calmas Rompe barreiras do seu próprio fim Quem já permite ao seu cotidiano Momentos calmos de uma solidão Amansa o rumo do seu próprio plano Planta taperas no seu coração Um rancho tosco será testemunha Por seu silêncio invadindo a vida Um mate novo pra sorver os sonhos Das minhas mágoas que são tão sentidas Então eu busco nas razões que trago Qual o motivo de um desassosssego Talvez os olhos daquela morena Seja uma estrada de guardar segredos Mas muitas vezes é melhor o nada De um silêncio que nos arrodeia Pois toda a fúria que em nós deságua Acaba um dia no cristal da areia A gente aprende no amanhã depois No próprio rastro que ficou no pó Que é necessário se viver em dois Do que o silêncio de viver tão só.