A ê, a Emanar ê, a ê, a ê, a Emanar A ê, a Emanar ê, a ê, a ê, a Emanar A ê, a Emanar ê, a ê, a ê, a Emanar A ê, a Emanar ê, a ê, a ê, a Emanar Sinto o Universo vivo, e ele pulsa a cada batimento Do nosso coração, na arquitetura do templo Mais antigo que o próprio templo Esquecer de quem nós somos sempre foi o nosso maior passatempo Tendo em vista que o tempo é ilusão Brincando de viver numa matéria em decomposição Tentando eternizar a nossa composição Entre o micro e o macro, mudando a posição Às vezes a favor, às vezes na oposição Entre a dúvida e a decisão O esquecimento e o esclarecimento na recordação Vivendo a peculiaridade de cada estação Emanando, o que nossa vibração emana Feito um mago e sua mana Numa caravana cigana Em direção à plenitude soberana Onde se vive o que Ama e não precisa de grana Salamandras, silfos e ondinas E os elementais da terra Não vibrem na guerra, estejam em paz Sigo no trilho dos meus ancestrais De coração leve tento ser capaz De não passar nesse mundo em vão Pensando na próxima geração Em tudo que eu faço, por tudo que eu tenho Por tudo que a Vida já trouxe pra mim Pude enxergar numa visão mais plena Que isso não precisa continuar assim Ouço o choro do mundo, sinto tanta tristeza Mas tenho fé na resposta da mãe Natureza A ê, a Emanar ê, a ê, a ê, a Emanar A ê, a Emanar ê, a ê, a ê, a Emanar A ê, a Emanar ê, a ê, a ê, a Emanar A ê, a Emanar ê, a ê, a ê, a Emanar Já não sei quanto tempo resta Já nem entendo mais o que é o tempo Tanta coisa eu já nem me lembro Mas ainda sigo aprendendo E vim pra te dizer Que nos últimos tempos a melhor coisa que fiz Foi reaprender a aprender E recuperar minha vontade de viver Sem achar que eu sei de tudo Sem achar que eu to completo Porque se fosse assim, eu não tava mais nesse mundo E já que é assim, eu vou manter meu papo reto Sou um eterno amante, alma errante, navegante Vivo o instante, sigo avante Nos mares dessa Mini Jornada Gigante Não busco empilhar troféus na minha estante Vê no meu semblante, irmão, é tão constante Sei que volta e meia a Vida fica sufocante E a gente se torna hesitante Mas lembre-se que desse mundo, tu é só visitante Vejo lágrimas de Amor no olhar do Vigilante E mermo que a gente se encontre perdidos nas trevas Ele nunca esquece o quanto a gente é brilhante Eternos aprendizes Eternos viajantes