Olá, como vai? Eu vou indo, e você, tudo bem? Tudo bem, eu vou indo, correndo Pegar meu lugar no futuro, e você? Tudo bem, eu vou indo em busca de um sono tranquilo Quem sabe? Quanto tempo! Pois é, quanto tempo! Me perdoe, a pressa é a alma dos nossos negócios! Ah, não tem de quê! Eu também só ando a cem! Quando é que você telefona? Precisamos nos ver por aí! Pra semana, prometo, talvez nos vejamos Quem sabe? Quanto tempo! Pois é, quanto tempo! Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das ruas Eu também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança Por favor, telefone, eu preciso beber alguma coisa rapidamente! Pra semana O sinal Eu procuro você! Vai abrir, vai abrir! Prometo Não esqueça, por favor! Não esqueça, não esqueça, não esqueça! Adeus! As coisas que eu sei de mim são pivetes da cidade Éden insistem e eu me sinto pouco à vontade Fechada dentro de um táxi numa transversal do tempo Acho que o amor é a ausência de engarrafamento As coisas que eu sei de mim tentam vencer a distância E é como se aguardassem, feridas, numa ambulância As pobres coisas que eu sei podem morrer Mas espero como se houvesse um sinal sem sair do amarelo