Noite malandra um luar de espelho no meio da Terra a índia colhe o brilho Som de suor cheirada musical palmeira que se verga em meio ao vendaval Sentia macia floresta Bolívia, montanha, seresta Índia guajira já colheu sua noite volta para a tribo meio injuriada Uma fogueira numa encruzilhada felina um olho de paixão danada Era Leão, famoso traficante um out-door, bandido elegante que a levou para um apart-hotel que tem em Cuiabá. Índia na estrada largou a tribo comprou um vestido aprendeu a atirar Índia virada alucinada pelo cara-pálida do Pantanal Índia guajira e o traficante loucos de amor trocavam o seu mel Era um amor tipo 45 e tiroteios rasgando o vestido em quartos de motel. Explode o amor Adios para o pudor Guajira e o traficante passam a escancarar Rolam papéis nos bares, nos bordéis os dois de Bonnie and Clyde assunto dos cordéis Mayra pivete Amazônia Esqueceu Tupã, a sem-vergonha Dentro de um Cessna bebendo champagne Leão e seu bando a fazem sua chefona Índia fichada "retrata" falada a loto esperada pelos Federais Mas ela gosta de fotografia e vira capa dos jornais do dia enquanto espera uma tonelada da pura alegria Índia sujeira foi dedurada por um sertanista que era amigo seu Índia traída - "Mim tô passada" - ela lamentava num mau português A Índia deu um ganho num Landau negro, chapa oficial que era da Funai passou batido pela fronteira uma rajada de metralhadora... Morta no Paraguai!!!