Caluda, tamborins, caluda! Um biltre meu amor arrebatou. No paroxismo da paixão ignota Supu-la um querubim, não era assim. Caluda, tamborins, caluda... Soai plangentemente, ai de mim. Vimo-nos num ror de gente E, sub-repticiamente, O olhar seu me dardejou. Cáspite, por suas nédias madeixas Que suaves endechas Em pré-delíquio o pobre peito meu trinou. Fomo-nos de plaga em plaga, Pedi-lhe a mão catita, Em ais de êxtase m'a deu. E o dealbar de um amor Em sua pulcra mirada resplandeceu, olarila! Férula, ignara sorte Solerte a garra adunca Em minha vida estendeu! Trêfaga ia a minha natércia, Surge o biltre do demo, Rendida à sua parlanda, ela se escafedeu. Vórtice no imo trago. São gritos avernais Que no atro ódio exclamei. Falena sou, desalada... Ó numes ouvi-me: aqui del-rey!