Tenho que contar para vocês a história de uma desgraça A minha desgraça Falar sobre uma ingrata que me abandonou e que eu amava tanto E fugira com o meu melhor amigo Depois, injuriada e abandonada por ele, volta para mim e se oferece Eu abro a porta e mais uma vez dou uma dentada neste pão É cumpadi! Só quem sente na carne Sabe como é bom Só quem comeu o pão Que o diabo amassou Sacou que não é legal Não é coisa natural Que deixa um gosto amargo Que às vezes pede um trago Para esquecer aquele sabor De sal Mas não faz mal Companheiro! Só quem se marcou a fogo Realmente viveu E eu que já estou praticamente quase todo queimado Ás vezes rio e com a mão no coração Estendo a outra para levar a boca aquele pão E eis que a danada mais uma vez me trepudia Com outro qualquer me abandona A tripudiada volta aos meu braços E eu aceito Esta verdade confesso a vocês Eu às vezes rio e com a mão no coração Estendo a outra para levar a boca aquele pão Não! Não! Não! Por favor!