Aquele amor que guarda a casa é meu Ah, que essa dor feita rancor Que vergasta e afaga o breu Lave o sabor amargo dessa estrada Que mal vi delir sob os pés Dissolver-se em memórias De um doppelgänger de olhar estático e exausto Que mal podia se escorar E insistiu em carregar, trançando as pernas A velha âncora ao asfalto Deixo a má água escorrer - Que não desisto Deixo o fogo levar - Não me permito cair Deixo a terra engolir - Sem sangrar até Deixo romper no ar - a última gota de mim Encruzilhada da vida Sagrada porta Lava minha alma e faz Em pó arder a casca vil Que me acorrenta À pior versão de mim Que nu estou, a aceitar a tempestade e o luar Batendo espadas, rompendo o estar Inimigo do meu Eu – que é – que arranco da carne Com os dentes e cuspo a face a que jamais ouse retornar Èsú wa jú wo mòn mòn ki wo Odára Laróyé Èsú wa jú wo mòn mòn ki wo Odára Èsú awo Odára, Odára Odára ló sòro lóònòn Me dá pés para caminhar Me dá pernas para correr Que o jardim que hei de cuidar Não deixarei perecer Me dá fé para cruzar A jornada do meu ser A que eu tenha Força Sempre E sempre siga pra vencer