Oh ! Eu me recordo ainda, Deste fatal dia... Em que tu me disseste, Arminda, Indiferente e fria. - Eis do meu romance o fim! - Senhor! - Basta! - Esquece-te de mim, Amor. Por Deus Não procures indagar, A causa ou a razão? Por quê? Eu não te posso amar? Oh ! Não indagues não, Será fácil te esquecer. Prometo, Oh! Minha flor, Não mais ouvir falar de amor Oh! Hipócrita! Fingido coração! De granito...Ou de gelo... Maldição... Ah!/ Espírito satânico! Perverso Titânico chacal... Do mal... Num lodaçal imerso... Sofrer!/ Quanto tenho sofrido! De dor Sem ter uma consolação! O Cristo também foi traído! / Por quê? Não posso ser então? Oh, Não ! Que importa, O meu sofrer ferido de novo Das coisas é ordem natural! Seguindo o meu destino, Chamar-te-ei, eternamente, A Flor do Mal.