Naquele cabaré iluminado Refugio dos desesperados Sindicato da ilusão Tu me esbanjas nossas vidas Sem lembrar a aliança Que um dia te ofertei E na tragédia da vida Meus prantos deixo cair E lá no bar da esquina Vou minhas mágoas curtir E no silencio das madrugadas Ouço tuas gargalhadas Estás em vão procurando esconder O remorso de um crime Que não poderás vender Vende teus carinhos tua beleza Tu és comércio e eu não a impedirei Mas quando um dia a velhice te comprar Daí então não poderás mais gargalhar