Passando pela rua onde tu moras Ouvi suspiros, há de vir segredos Senti a minha vida mais deserta Parei sem saber por que parava Senti-me preso ao chão de tua porta Então eu desejei, Deus me perdoe Não sendo minha que estivesses morta Lá dentro eu te avizinho derrotada Morta de amor, nos braços de um qualquer Que não chorou, que não lutou por teu amor Que procurou e achou em ti uma mulher Lá dentro em tua alcova acolhedora Cujo perfume nunca mais eu esqueci Outro te beija como eu te beijava Para depois te perder como eu perdi