Solto aos ventos as tranças douradas Meiga filha das bordas do mar E no meio das vagas iradas Solto aos ventos o alegre cantar Não, não temas as nuvens sombrias Que uma a uma se elevam d'além Que rodeado de amor e alegrias O teu céu dessas nuvens não tem Canta sempre de noite às estrelas De manhã ao luzir do arrebol Ao passarem no mar as procelas Ao sorrir dos outeiros do Sol Canta sempre, ó alcíone destas vagas Nova filha da espuma do mar Canta sempre, e eu sentado nas fragas Voltarei pra ouvir-te cantar Canta sempre, ó alcíone destas vagas Nova filha da espuma do mar Canta sempre, e eu sentado nas fragas Voltarei pra ouvir-te cantar