Onde mora o sonho E a lua é o lustre de cristal. Tem um rei risonho que aboliu o bem e o mal. Pôs em seu lugar mil pássaros de cor. Que num gorjear Secam qualquer lágrima de dor. Um rei popular, rei da poesia e das canções. E seu terno olhar são dois pequenos corações. Como fui chegar nesse incrível país. Sei que precisava de estar um pouco só feliz. Era uma tormenta a atormentar em vão. Um desespero cheirando à paixão. Quarto de espelhos que queriam me tragar. Então qual claridade que põe-se a vazar. De uma janela num amanhecer. Pude ler essa lenda em você.