Ó habitantes da terra e água Com os semblantes cheios de mágoa Saltem depressa para a cidade Com a promessa da liberdade. Invadam tudo comam pessoas A cantar loas de meter medo O mundo é mudo pertence às cobras Que trepam escadas no arvoredo. Haverá sinais no nevoeiro Vinho veneno e ansiedade Só um barqueiro cantando breve Muito sereno na tempestade. INSTRUMENTAL Ó habitantes da terra e água Com os semblantes cheios de mágoa Saltem depressa para a cidade Com a promessa da liberdade. E os poetas a delirar Devoram lírios no meio do mar Constroem barcas que o vento vira Pesadas barcas e uma lira.